- Museu do Neo-Realismo
- O que é o Neorrealismo?
- Mário Ventura
[N. Lisboa, 1936 – M. Lisboa, 2006]
Escritor. Jornalista.
Começou a trabalhar no jornal Diário Popular em 1958, onde esteve longos anos, distinguindo-se o seu trabalho pela qualidade e inovação. Depois, trabalhou no Diário de Notícias, onde foi nomeado enviado especial para Espanha. Correspondente de jornais espanhóis, foi o editor para o nosso país da revista Cambio 16. Chefiou a agência noticiosa Europa Press. Pertenceu ao quadro redactorial da Seara Nova.
Tendo realizado inúmeros trabalhos jornalísticos sobre o Alentejo, escreveu vários livros sobre a região e alguns dos seus romances situam-se no mesmo ambiente.
Oposicionista ao regime salazarista, participou em diversas eleições, com especial relevo para as de 1969, em que foi candidato a deputado por Évora. Em 25 de Abril estava preso em Caxias.
Participou em inúmeros colóquios em colectividades populares.
Organizador do Festival Internacional de Cinema de Tróia. Foi presidente da Associação Portuguesa de Escritores.
Foi premiado por diversas vezes.
Obras:
Ficção: A Noite da Vergonha (romance), 1963; À Sombra das Árvores Mortas (romance), 1966; O Despojo dos Insensatos (romance), 1968; Outro Tempo, Outra Cidade (romance), 1980; Vida e Morte dos Santiagos (romance), 1985; Março Desavindo (romance), 1987; Évora e os Dias da Guerra (romance), 1992; A Revolta dos Herdeiros (romance), 1997; O Segredo de Miguel Zuzarte (romance), 1999, Atravessando o Deserto (ficções), 2002; O Reino Encantado (romance), 2005
Crónicas e narrativas : Alentejo Desencantado, 1969; Morrer em Portugal, 1975;
Entrevistas : Conversas (diálogos com escritores), 1986
Memórias. Quarto Crescente, 2001