Vidas Sem Rumo

de Manuel Guimarães

No âmbito da exposição “Manuel Guimarães, sonhador indómito”, o Museu desenvolveu uma programação complementar que incluiu um Ciclo de Cinema - Filmografia de Manuel Guimarães e Colóquios temáticos sobre a obra artística e cinematográfica daquele realizador e artista plástico.

No dia 14 de janeiro de 2016, pelas 21h00, realizou-se mais uma sessão de cinema, com a exibição do filme Vidas Sem Rumo, 1956 (73 min., M12), sob o tema Cineclubes, com comentário de Paulo Cunha, licenciado em História, doutorado em Estudos Contemporâneos e professor no Departamento de Comunicação e Artes da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior e na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes do Instituto Politécnico de Tomar.

Vidas Sem Rumo é uma história passada entre mendigos, estivadores e contrabandistas do cais de Lisboa. Gaivota é uma pobre tonta que sonha com um marinheiro que há de vir do fundo do mar. Pardal, um mudo que fala através da sua gaita-de-beiços, ama Gaivota e sonha ser esse marinheiro. Meia-Lua, um pequeno contrabandista que não consegue esquecer o seu passado marinheiro, vive com Marlene, irmã de Gaivota. Um dia, o choro de uma criança abandonada vai surpreender todos e alterar a vida desta pequena comunidade.