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- Continuar a viver | Porto 1975
Cinema no MNR
No contexto da Exposição "Além da Ucronia - histórias não vividas do 25 de Abril" e integrado no Ciclo de Cinema Documental a ela associado, foram apresentados no dia 3 de maio de 2014 os filmes "Porto, 1975" de Filipa César e "Continuar a Viver (Os índios da meia-praia)" de António Cunha Telles.
Porto, 1975 de Filipa César
Aplicando a mesma economia de meios usada em Allee der, um longo plano sequência atravessa a Cooperativa das Águas Férreas da Bouça, um complexo de habitação social projectado por Álvaro Siza Vieira e parte integrante do programa SAAL (Serviço Ambulatório de Apoio Social, 1974-76). Estamos no Porto, em 2010, mas a memória sobre as complexas condições de construção destas habitações regressa a um passado tumultuoso, o Portugal quente de 1975.
Duração: 9'40''
Continuar a viver (Os índios da meia-praia) de António Cunha Telles
Continuar a viver ou Os Índios da Meia-Praia (1976) é um documentário português de longa-metragem de António da Cunha Teles. A obra é um misto de filme etnográfico e de cinema militante, prática corrente no cinema português da década de setenta.
Cunha Telles filmou a experiência levada a cabo após o 25 de Abril de 1974 na comunidade piscatória da Meia Praia, em Lagos. Entre 1974 e1976 foi ensaiado um projecto que implicou a substituição das casas tradicionais por moradias de pedra e a tentativa de criação de uma cooperativa de pesca.
Duração: 60'40''