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Peça de Teatro
BARRIGAS E MAGRIÇOS
Um conto de Álvaro Cunhal
SINOPSE
Num Portugal de há muitos anos atrás havia homens que comiam tanto tanto que todo o corpo podia ser estômago; outros, não tinham nada para lá meter. Os primeiros, Barrigas; e os segundos Magriços - símbolos da maior injustiça que há entre os homens, que é uns poderem viver servindo-se dos outros. Tempos cizentos, esses, em que Barrigas dispunham da vida de Magriços e em que, contra eles, quando achavam preciso, laçavam ameaças e castigos.
Havia também Soldados - Magriços que prendiam outros Magriços quando os Barrigas mandavam.
Mas o tempo muda, os dias florescem e os homens, quando são Magriços, não o querem ser para sempre. E para isso revoltam-se, apoiam-se, sonham com um mundo onde todos são iguais e ninguém tem que servir ninguém. Outros, quando são Barrigas, querem continuar sempre a ser servidos. Os Soldados, chamados, têm que fazer uma escolha - quem acham que eles deviam defender?
O tempo mudou. Era primavera...
AUTOR
Álvaro Cunhal
ADAPTAÇÃO E ENCENAÇÃO
Luís Capucha Pereira
APOIO À ENCENAÇÃO E DIRECÇÃO DE ACTORES
Vasco Lavado
INTERPRETAÇÃO
Hugo Santos Silva
Luís Capucha Pereira
Rodolfo Coração
CONCEPÇÃO CENOGRÁFICA, FIGURINOS E ADEREÇOS
José Teles, Luis Capucha Pereira, Vasco Lavado, Mário Sousa, Marta Ceitil e PEdro Ceitil.
CONCEPÇÃO MUSICAL
João Vidigal
CONCEPÇÃO GRÁFICA
Vasco Gargalo
PRODUÇÃO
Teatro do Zero
DURAÇÃO
Aproximadamente 20'