- Museu do Neo-Realismo
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- Espólios Literários
- Álvaro Feijó
- Viana do Castelo, 1916 – Coimbra, 1941
Álvaro Feijó nasceu a 5 de junho de 1916 em Viana do Castelo.
Fez os estudos secundários no colégio dos jesuítas de La Guardia, na Galiza, e frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, que não concluiu pois faleceu aos 24 anos de idade, vítima de tuberculose.
A sua poesia sofre a influência dos poetas do fim do século XIX, designadamente António Feijó (seu tio-avô), Guerra Junqueiro e António Nobre. A partir de 1938 a sua atenção ao real, aos problemas sociais e aos acontecimentos históricos da sua época, aproximam-no do neorrealismo. Publicou um único livro, Corsário, em 1940.
Fundou o grupo de poetas do Novo Cancioneiro, com João José Cochofel, Fernando Namora, Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, Joaquim Namorado, Políbio Gomes dos Santos, Manuel da Fonseca, Francisco José Tenreiro e Sidónio Muralha. Colaborou com o semanário de crítica literária e artística O Diabo.
A sua obra poética completa foi publicada em 1941, meses após a sua morte, pela coleção Novo Cancioneiro, sob o título Os Poemas, que inclui Corsário e os inéditos Primeiros Versos e Diário de Bordo.
Faleceu em Coimbra a 9 de março de 1941.
O espólio literário de Álvaro Feijó foi entregue pelos seus herdeiros à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e deu entrada no Museu do Neo-Realismo em 1996, transferido da Associação Divulgadora da Casa-Museu Abel Salazar. Em 2018 e 2020 os herdeiros procederam à segunda e terceira entregas de documentos de espolio.
Fontes
Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.
Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997.